SEGUIDORES

terça-feira, 7 de abril de 2009

O QUE É SER AMANTE ?

Por Barbara de Angelis.

É mais do que apenas estar casado ou estar fazendo amor com alguém.

Milhões de pessoas estão casadas, milhões de pessoas fazem sexo - mas poucos são amantes verdadeiros.

Para ser um amante verdadeiro, você deve criar e participar de uma dança perpétua de intimidade com sua parceira.

Você é um amante, quando aprecia o presente que sua parceira é, e celebra aquele presente a cada dia.

Você é um amante, quando lembra-se de que sua parceira não lhe pertence.

Você é um amante, quando sabe que nada do que acontece entre vocês pode ser insignificante, que tudo o que você diz no relacionamento tem o potencial de causar alegria ou tristeza na pessoa amada, e que tudo o que você fizer poderá fortalecer sua ligação ou enfraquecê-la.

Você é um amante, quando entende tudo isto, e assim acorda a cada manhã cheio de gratidão por você ter outro dia para amar e curtir sua parceira.

Quando existe uma amante em sua vida, você está abençoado.
Foi lhe dado o presente que é uma outra pessoa que escolheu andar ao seu lado.
Ela compartilhará seus dias e suas noites, sua cama e suas aflições.
Sua amante verá partes secretas de você que ninguém mais vê.
Ela tocará pontos de seu corpo que ninguém toca.
Sua amante lhe encontrará onde estiver escondido e criará um refúgio para você com braços seguros e amorosos.

Sua amante lhe oferece uma abundância de milagres a cada dia.
Tem o poder de encantá-lo com seu sorriso, sua voz, o cheiro de seu pescoço, a forma como anda.
Tem o poder de banir sua solidão.
Tem o poder de transformar a rotina em sublime momento.
É sua entrada no céu aqui na terra.

Tradução de SergioBarros do texto de Barbara De Angelis

PRECISO RECONHER E ADMIRAR O MEU CÔNJUGE.

Por Pr Ismael

"O meu cônjuge não me vê, ele não tem olhos para mim.".
Essa frase e outras parecidas com essa é uma constante nas reclamações de conjuges que pensam em separação ou caminharam para o adultério.

O ser humano é um ser sociável e está sempre tentando impressionar alguém.
Passamos o dia nos exibindo e tentando chamar a atenção.
Isso faz parte da natureza humana.
O lado ruim disso é quando as pessoas vivem se comparando com outras e para fins de ostentação, onde o importante é ser maior ou melhor , mesmo que em detrimento do outro.

Para o cristão seria mais justo ele se comparar com Cristo, pois assim verá o quanto ainda é pequeno.

Uma das necessidades emocionais que enquanto seres humanos temos, é a de sermos reconhecidos como um indivíduo que tem valores .Sermos notados, admirados, e distinguidos entre muitos por coisas boas que fazemos, por coisas belas que possuimos, pelo carater que temos, enfim algo que diga respeito ao que somos ou fazemos.

Todos somos dotados de dons e talentos e neles nos movemos .
São aquelas coisas boas em nós, aquilo que realizamos bem, que gostamos de fazer.São armas que usamos para impressionar ,atrair ou mesmo para sobreviver nesse cenário tão competitivo que é a vida.

E nada melhor para nos colocar para cima do que um reconhecimento.Melhor ainda se for feito por aquelas pessoas que nos amam e as quais também amamos.
É bom ser elogiado em público, na presença do chefe, é muito bom ser distinguido na frente dos filhos, é bom demais ouvir que algo ficou bonito, que está bem feito.

Isso alegra a alma e nos leva a querer fazer melhor ainda. Cria um sentimento bom entre o elogiado e aquele que elogia, aumenta a proximidade, gera um prazer de se estar junto e compartilhar a vida.

Ninguém gosta de permanecer por muito tempo na presença daqueles que só nos faz exaltar os defeitos e falhas. Há pessoas que só sabem ridicularizar o próximo, tem a mania de fazer do outro um motivo de chacota .Elas diminuem, não acrescentam ou multiplicam.

Em alguns casos,isso não gera grandes conseqüências, mas outras vezes, especialmente quando é feito fora de contexto, na hora errada ou no lugar errado, produz marcas profundas, ainda mais se quem as fez foi o amado, o cônjuge.

Num certo domingo, fomos almoçar na casa de uns amigos, e preparado o almoço pelos anfitriões, uma mesa farta, com coisas deliciosas, sendo o destaque da mesa , uma lasanha , daquelas que só de olhar já dá água na boca.
Todos estavam à mesa, quando um dos convidados fez um comentário positivo sobre a tal da lasanha e todos concordaram, pois, realmente era um belo e apetitoso prato.Nisso um outro convidado faz o seguinte comentário: “Hei!,lasanha gostosa mesmo, eu comi quando de férias em Santa Catarina, no Restaurante Sabor da Terra,aquilo que era que lasanha!!”,exclamou o convidado.

Aquele comentário passou despercebido para quase todos, porém, não pela anfitriã que passou a manhã inteira do domingo preparando aquela lasanha. Num outro dia quando o assunto do almoço voltou à baila ela deixou escapar as seguintes palavras: “Eu tive vontade de retirar a lasanha da mesa e dizer a ele que fosse comer lá em Santa Catarina, pois lá sim, encontraria uma boa lasanha”.

Elogie a lasanha, vai fazer bem para o estômago e para o coração. O escritor Jorge Linhares diz que há pessoas que são “ladrões de alegria” e como isso é verdadeiro.

Penso que nós temos algo de mau dentro de nós, que precisa ser domesticado, porque isso é destrutivo,nada constrói e no entanto, vive acontecendo.

É impressionante como a gente deixa escapar oportunidades de dar uma injeção de ânimo, elogiando, estimulando, ou simplesmente dizendo: “Puxa, que bonito!”

Não ser reconhecido é um dos motivos pelos quais o adultério acontece, especialmente o feminino.

Se questionarmos o que as mulheres infiéis viram no amante, que muitas vezes não tem grandes atrativos físicos ou algo aparente que explique o porquê , chegaremos à conclusão que o amante é aquele que elogia mais, que nota quando ela faz algo novo no cabelo, que percebe a beleza da sandália, ou a fragrância do perfume. Ele é aquele que nota um trabalho bem feito e vai logo enaltecendo.

Existe até uma estratégia dos conquistadores, que é elogiar uma mulher sobre algo que já faz um bom tempo que aconteceu.Exemplo: “Aquele vestido vermelho que você estava usando lá no shopping a semana passada ficou lindo em você.”

É infalível, arrebata corações e sentimentos e pode até despertar desejos.

Quando para a realização foi preciso muito esforço, não perca a chance, parabenize.

Quando algo é difícil, admire.

Elogie mais .

Ria mais.

Eis aí segredos de sucesso.

Um forte abraço, Pr Ismael e Pra Cleire

sábado, 4 de abril de 2009

Casamento: A questão da traição. Como e Porque?

Infidelidade

Eu traio, tu trais, ela também.

Alguns flagrantes do que estão fazendo as mulheres infiéis:

- têm mais oportunidades de aventuras,
-nem sempre sentem culpa,
-procuram parceiros em seu círculo de relacionamentos – e, é claro,
-reclamam do marido


Anna se jogou debaixo de um trem, Emma tomou veneno, Luísa se consumiu. Nalva perdeu o marido, foi expulsa da família e... bem, como a história ainda está se desenvolvendo, é possível que se torne uma das primeiras traidoras a não ter o destino tradicionalmente reservado pela ficção, imitando a vida, às adúlteras, como se dizia no passado: desonra, tragédia e morte (Anna é a Karenina de Tolstoi, Emma a Madame Bovary de Flaubert, Luísa a que se enrabichou pelo Primo Basílio de Eça). Já Nalva é a curvilínea personagem da novela Senhora do Destino, que não agüenta mais o marido pelos motivos de sempre – ele é um chato; o cunhado, uma tentação. A novidade está no que vem depois: ela quer voltar, ele aceita. Dá até para ouvir os uivos de inconformismo masculino diante das televisões Brasil afora, mas a subtrama da novela é um indício de que a infidelidade feminina começa a ser encarada fora dos cenários dramáticos habituais.

É possível dizer que as mulheres estão traindo mais e de maneira mais corriqueira?

Não se pretende, aqui, nem tentar fazer tal afirmação. Mensurar o comportamento sexual é um dos terrenos mais escorregadios das ciências estatísticas. Em pesquisas sobre sexo em geral e infidelidade em particular, homens tendem a exagerar suas performances e mulheres, a diminuí-las. Eles, para contar vantagem. Elas, por pudor em abrir a intimidade. Segundo alguns estudos, cerca de 40% das mulheres traem – o número, reitere-se, tanto pode se aproximar da realidade quanto ser um tiro na noite escura da alma feminina. Outros afirmam que o índice se igualou ao dos homens: 50%, pela média mundial, que certamente parece modesta em determinados rincões tropicais. Se é arriscado dizer quanto, pode-se tentar saber como, por que e com quem as mulheres andam traindo. Foi com esse objetivo que VEJA saiu a campo para auscultar o que elas só revelam às melhores amigas depois de algumas tacinhas de chardonnay. A reportagem reuniu três grupos de dez mulheres, entre 20 e 60 anos, em três capitais do país: Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Ali, protegidas pelo compromisso de anonimato, elas falaram – e muito.

A primeira pergunta – por quê? – é a mais fácil.

-Por curiosidade,

-oportunidade ou

-solidão no casamento.

Como?

Em geral, de maneira tentativa, sem grandes arroubos de paixão, para ver como é – ou seja, de modo mais parecido com o que fazem os homens.

Do grupo de trinta mulheres reunidas por VEJA, pelo menos metade já havia tido um caso paralelo durante o relacionamento. Com quem? Geralmente, amigos, ex-namorados, personal trainers (as lendas de academia não são tão fictícias assim) e até com os médicos dos quais são pacientes.

Das trinta, três já haviam vivido um romance com seus ginecologistas. Dentista e pediatra do filho também fazem parte do rol de parceiros citados. Embaladas pelas confissões das outras mulheres, elas revelaram aspectos da infidelidade feminina que contrariam convicções enraizadas. Por exemplo: no grupo reunido por VEJA, composto de mulheres de classe média alta, poucas afirmaram sentir algum remorso (ao contrário do que dizem pesquisas como a do quadro abaixo). Também disseram que sexo de qualidade com o marido é uma das chaves da fidelidade. A maioria garantiu que, se tudo vai bem na cama, a possibilidade de cobiçar o marido da próxima diminui drasticamente.

"Para a mulher, o sexo quer dizer várias coisas: que ela ainda é amada, desejada, respeitada pelo marido.

O homem tem uma visão diferente disso", afirma o sexólogo e ginecologista carioca Amaury Mendes Júnior, que conduziu uma pesquisa com 400 mulheres em seu consultório. Ele constatou que, em 70% dos casos em que a mulher foi infiel, havia uma queixa sobre a vida sexual com o marido.

As oportunidades são criadas por um cotidiano feminino sem paralelos na história da humanidade.

Ter relacionamentos extraconjugais ficou mais fácil em razão das mudanças estruturais na rotina das mulheres libertadas das amarras do lar.

Incluem-se aí fatores como a convivência com mais homens no ambiente de trabalho, o anonimato dos namoros na internet ou a simples atribulação da vida profissional, com ausências que não despertam desconfianças, como as viagens de trabalho.

"É isso que pesou realmente. A mulher não participava desse tal universo sensual, que é o ambiente de trabalho, os congressos, onde todo mundo está, de certa maneira, disponível", afirma o psiquiatra paulista Moacir Costa, que lança no próximo mês o livro Mulher: a Conquista da Liberdade e do Prazer.

Essas mudanças são detectadas nos consultórios terapêuticos. A traição, que era confessada por mulheres aos prantos, arrasadas pelo remorso, hoje é um tema que tende a ser tratado de forma mais racional.

Em geral, a maioria das pacientes até prevê a infidelidade antes que ela efetivamente se realize. As reclamações de que o casamento está tedioso e o marido indiferente precedem o caso em si.

"Hoje, algumas chegam aqui e já acham que trair é a conseqüência óbvia da chatice da vida a dois. Isso era impensável alguns anos atrás", diz Costa.

O fato de que o casamento também perdeu o peso de instituição mandatória, abrindo espaço para a livre escolha, é outro elemento que influencia as experimentações femininas, segundo as constatações do psiquiatra. "Mesmo depois do casamento, elas alimentam a dúvida de saber se fizeram a coisa certa ou não", relata ele. "Às vezes, a traição ocorre para corroborar a escolha do marido. Do tipo: 'Vou experimentar outro homem para ver se o meu marido é realmente o que eu quero na cama'. É sem dúvida um tipo de comportamento novo."

A preocupação – obsessão, diriam muitos – com a fidelidade feminina foi consolidada ao longo de milênios por motivos culturais, antropológicos e biológicos que são quase auto-explicativos.

Nas sociedades patriarcais, esmagadoramente majoritárias, a perpetuação da tribo se dá através da linhagem masculina. Admitir a diversidade sexual da mulher ameaçaria os fundamentos do tecido social – e, principalmente, traria dúvida sobre a transmissão do patrimônio genético do macho.

Em razão desse imperativo supremo, existe um ramo da ciência que procura analisar o comportamento humano à luz das características adquiridas para a preservação da espécie.

Segundo essa teoria, o macho humano, como a maioria de seus equivalentes animais, é intrinsecamente promíscuo, pois vive premido pela necessidade de disseminar seus espermatozóides; enquanto a fêmea, que sempre terá a certeza absoluta sobre a transmissão de seus genes, tem como prioridade criar a prole em condições máximas de segurança, o que exige pelo menos alguma estabilidade conjugal.

Especula-se até que o único animal monogâmico da natureza, segundo a teoria, é o cisne. Ou seja: se quiser fidelidade, case-se com um.

Como tudo, nesse campo, é possível defender teorias completamente antagônicas. "A concepção de que só os homens são poligâmicos é o maior mito da sexualidade", sustenta a antropóloga Helen Fisher, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos. Em seu livro Anatomia do Amor, Helen estudou o comportamento sexual de homens e mulheres em 62 sociedades ao redor do planeta e concluiu que o adultério em todas as partes é tão comum quanto o casamento. É claro que muitas mulheres (e homens também) optam por ser fiéis.

Mas isso é uma escolha, ou uma necessidade social, não uma imposição biológica.

Por mais conflitantes que sejam os argumentos da eterna briga entre biologia e cultura, o senso comum prevalece em algumas constatações. A mais óbvia: os homens traem por sexo. Já no complexo continente da psique feminina, os motivos se multiplicam.

Mas é fato que a mesma mornidão conjugal que leva os maridos a buscar a variedade corrói nas mulheres um dos mais poderosos motores da sexualidade feminina (e, por conseqüência, da auto-estima): o sentir-se intensamente desejada.

"Meu marido parou de notar que eu cortava o cabelo, que estava de lingerie nova. Ele não perguntava nada da minha vida, do meu dia. Passei a me sentir um lixo, totalmente desprezada. Trair foi um escape para provar para mim mesma que eu não era tão insignificante assim",

disse uma médica carioca, de 35 anos, que traiu o marido uma única vez. "Esse homem que conheci dizia que sonhava com o cheiro do meu cabelo. Eu fiquei totalmente entregue", afirma.

Quer dizer que mulheres felizes no casamento não traem? "Isso não tem nada a ver. Felicidade no casamento é um termo amplo. Pode-se ser feliz em certos aspectos e em outros não", disse a VEJA Stephen B. Levine, psiquiatra americano, especialista no assunto. Às vezes, a oportunidade, uma carência momentânea, uma atração sexual forte bastam. Se o casal está numa fase morna ou é mais centrado nos filhos, também fica mais vulnerável. Todo mundo, homens e mulheres, está sujeito o tempo todo a conhecer alguém interessante ."Tinha uma vida ótima, um filho lindo, tudo ia bem. Mas comecei a me envolver profundamente com um cliente da minha empresa. Por quê? Atração, só isso", conta uma publicitária pernambucana, de 33 anos.

A ressaca moral, apontada pelos estudiosos, é recorrente. A maioria das pessoas afirma que preferia que a infidelidade não ocorresse.

Se há filhos, o remorso pesa mais ainda. "Elas se sentem transgredindo, errando, trapaceando o padrão social que lhes foi imposto. Mas isso só costuma acontecer quando se está longe do amante. Na cama, ninguém fica se mordendo de culpa", disse a VEJA Donna Bellafiore, psicóloga americana, autora do livro Conversa Franca sobre a Traição: um Guia de Auto-Ajuda para Casais. A distância entre a culpa e a vertigem, no entanto, como sempre souberam os grandes conquistadores da história, é muito pequena. "Dar o primeiro beijo é difícil, mas depois você vai indo paulatinamente. Quando vê, já está andando de mãos dadas no shopping", diz uma empresária paulista de 35 anos, que manteve um caso por quatro anos.

Mãos dadas evidentemente simbolizam o vínculo emocional que a maioria das mulheres procura, mesmo na aventura – tanto que a infidelidade feminina tem menos do sexo tipo oi-tchau, a noitada de farra e acabou, mais comum entre os homens. Nos consultórios terapêuticos, constata-se que, muitas vezes, as mulheres tendem a ser mais fiéis aos amantes do que aos maridos. "Há uma transferência de expectativas.

Aquele sujeito com quem ela se casou e jurou amor virou um semi-sapo. Aí, ela transfere todas essas expectativas juvenis para o novo cara que aparece, inclusive a fidelidade", comenta Zoraida de Andrade Faria, que escreveu sua tese de doutorado sobre a atração sexual. "Mulher se expõe menos. Não vai arriscar seu casamento por uma noite de sexo com um estranho. O que ela busca no outro é o que ela não acha mais no marido. É quase sempre carinho, atenção, elogios. Sexo é um detalhe", diz Beth Hedva, psicóloga canadense, autora de livros sobre o assunto.

Por esse motivo, as mulheres que traem quase sempre o fazem com pessoas conhecidas. Uma pesquisa americana aponta que em 60% dos casos a traição ocorre no ambiente de trabalho. É aquele colega com quem ela vai almoçar todos os dias e com quem troca pequenas confidências por e-mail. Mais uma vez: gente com quem ela já tenha certa intimidade. Ex-namorados, amigos e até o personal trainer, por mais que isso soe como piada, também são escolhas freqüentes. Uma publicitária paulista de 49 anos que participou do debate de VEJA revelou que teve pelo menos cinco casos ao longo do casamento de vinte anos. Sempre com conhecidos. Entre eles, colegas do escritório, o pediatra dos filhos e o ginecologista. "Ocorreu uma atração física forte. Mas, no caso do pediatra, eu também me sentia protegida pelo fato de ele cuidar do meu filho. Eu era grata", conta.

A radical diferença entre os motivos que levam à traição também faz com que a percepção que os homens têm sobre a infidelidade feminina seja muito diferente da realidade. A psicóloga americana Shirley Glass, considerada a "madrinha das pesquisas sobre infidelidade", segundo o jornal The New York Times, fez uma pesquisa com dados curiosos sobre a idéia masculina da infidelidade da esposa. De acordo com o estudo, os homens geralmente não têm a mínima idéia de quando a mulher está vivendo um romance fora do casamento, ao contrário das mulheres, que, segundo constatou, estão certas em 90% das vezes em que desconfiam. Shirley, que morreu no ano passado, defendia a tese de que a maioria dos homens, se não nega as evidências, procura sinais óbvios da traição. É um erro, porque, na verdade, os indícios são quase sempre o contrário. Por exemplo: não passa pela cabeça de grande parte deles que a mulher possa se interessar por um tipo mais velho, careca e com uma barriguinha saliente. O marido, em geral, desconfia do bonito, jovem e sarado. No entanto, se o sujeito da barriguinha apresentar bom desempenho (emocional, ressalte-se, traduzindo-se em paparicações e demonstrações de afeto), terá boas chances. Em alguns casos, a perfídia feminina não é apenas paranóia dos machões. "Depois de começar a trair meu marido, passei a tratá-lo como um reizinho em casa. Ele não percebia nada, embora eu ficasse muito ausente – inventava cursos de cerâmica, mil viagens de trabalho, passava o dia na internet, tinha dois endereços de e-mail que meu marido ignorava. Eu sabia que ele jamais descobriria porque ficaria procurando contas de cartão de crédito ou chamadas no celular, coisas que, obviamente, eu escondia", conta uma advogada carioca de 41 anos, que manteve um caso extraconjugal por três anos.

O fato de a infidelidade feminina parecer estar mais presente no mundo da realidade começa a despertar entre os homens, em alguns casos, o mesmo tipo de reação com que tantas mulheres já se debateram: o que fazer quando o cônjuge vive uma aventura, mas nem pensa em desmanchar o casamento por causa disso – e o casamento vale, sim, ser salvo. Se o escândalo e a baixaria, seguidos da conseqüente expulsão da adúltera, soam antiquados, o sofrimento não tem nada de superado. "Descobrir que foi traído desestabiliza o homem em sua característica mais íntima, a virilidade. Sua identidade masculina é ferida. Isso é algo muito profundo. Já as mulheres se sentem atingidas em seu papel social, em como vão ter de lidar com aquilo socialmente, o que também é um pesadelo", afirma o psiquiatra paulista Luiz Cuschnir. Em seu consultório, ele procura dar três conselhos aos pacientes casados com mulheres que foram infiéis. O primeiro: a traição foi algo que aconteceu "com ela"; em nada diz respeito a você e não deve atingir a sua imagem. Outro: nada de pedir detalhes sobre o affair. Isso só traz mais angústia. E mais: proteja-se das atitudes autodestrutivas – beber demais, ceder aos impulsos violentos, detonar o casamento. "Posso garantir que o impacto do fim de um casamento sólido devido a uma traição corriqueira tem um poder destrutivo dez vezes pior do que a traição em si. Um caso não deve e não pode ter esse poder", diz Cuschnir. Pode haver gente que ache que só Leandro, o bondoso marido da Nalva da novela, seria capaz de tanto autocontrole. Acreditem: não é o único.

O pecado mora na internet

Depois de 25 anos estudando o comportamento de mulheres que traíram o marido, a psicóloga canadense Beth Hedva concluiu, sem surpresa, que a infidelidade resulta em geral da combinação de oportunidade com vulnerabilidade emocional.

Quatro situações recorrentes:

• A mulher se sente ignorada, desprezada ou afastada da rotina do marido

• Acha que se anulou ao longo do casamento

• Usa a internet para visitar salas de bate-papo e trocar mensagens. Estudos mostram que 40% dos usuários contumazes conversam em linguagem explícita e desinibida, o que acelera a intimidade. Em 14% dos casos, a relação passa de virtual a real

• Tem contato estreito com um colega de trabalho que é abertamente interessado nela, mostra-se compreensivo, não economiza elogios e ri de suas histórias mais do que seu marido

quinta-feira, 2 de abril de 2009

POR QUE HOMENS E MULHERES TRAEM SEUS PARCEIROS ?

Por

http://rafaelpdias.blogspot.com

“Não adulterarás.” É um dos dez mandamentos dados por Deus (Dt 5.18).

Este é um mandamento firme e contundente para aqueles que servem a Deus. Entretanto, muitos cristão adulteram – o que já começa quando se olha com malícia para alguém que não seja o próprio cônjuge.

Por que as pessoas adulteram? Homens e mulheres traem seus cônjuges por motivos diferentes.

Certamente, podemos afirmar que ambos traem por fraqueza espiritual. Talvez por não estar atento e não admitir a possibilidade de que isto pode acontecer a qualquer um. Talvez por não estar em dia com a vida de oração e o coração na Palavra de Deus. Talvez por falta de temor ao Senhor.

Não temos a intenção de querer justificar o pecado do adultério, porque o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria de viver uma vida correta. Entretanto, diante de tantos casos de adultério, se faz necessário analisar as causas psicológicas e emocionais de tal fato.

Homens e mulheres são muito diferentes um do outro. Sabemos disto. E é preciso lembrar que isto não está errado – foi Deus quem fez assim – e tudo que Deus faz é bom. As diferenças devem servir para um completar o outro naquilo que lhe falta. Isto é maravilhoso e perfeito.

Por ser diferente um do outro, os motivos para a traição conjugal também são diferentes.

Os homens traem as esposas sem envolvimento sentimental, na maioria das vezes. É sexo por sexo.

Homens são capazes de trair para ter uma “novidade” de vida sexual.
Algumas vezes, deixam-se envolver um pouco mais e se apaixonam, a ponto de abandonar a esposa para viver um novo relacionamento.

Mas quase sempre a atração inicial é o sexo, principalmente quando o relacionamento sexual com a esposa não está satisfatório para ele.

Esta é uma questão um tanto complexa, pois essa insatisfação pode estar sendo gerada por compulsão, por fantasias sexuais não realizadas, por alguma disfunção sexual da esposa, por falta de comunicação entre o casal, entre outras.

Outra motivação masculina para a traição é a auto-afirmação. Muitos homens passam por uma crise existencial, por volta dos 40 anos. Ao constatar a chegada da meia idade, inconscientemente, desejam voltar à juventude e envolvem-se com mulheres mais jovens.

E há, é claro, aqueles que o fazem por fraqueza de caráter, por não valorizar nem respeitar devidamente a esposa.

As mulheres traem por necessidades emocionais.

As mulheres têm necessidade de receber atenção e afeto em maior proporção que os homens.

Quando uma esposa fica carente de receber amor e afeto – abraço, beijo, carinho – ela fica vulnerável.

Se ela convive em algum lugar com um homem que lhe faz elogios, age delicadamente com ela ou toca sua mão, seu braço ou seu ombro com carinho, ela cai com facilidade “nos braços” desse homem.

Mulheres abusadas sexualmente na infância também ficam propensas, pois formam um conceito distorcido de sexualidade.

E há, é claro, aquelas que traem por fraqueza de caráter também.

Receber afeto é necessidade vital para a mulher.

Ter sexo satisfatório é necessidade vital para o homem.

Lembrando que necessidade vital é aquilo que não se pode viver sem, senão morre.

Suprir as necessidades do cônjuge no casamento é dever de toda pessoa casada.

Ser fiel e honrar a pessoa com quem nos casamos também. Afinal, o fazemos em obediência a Deus, o Senhor de nossa vida.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

CASAMENTO PRECIPITADO UM RECADO PARA OS NOIVOS.

Por Pr Ismael.

“Provérbios 24:27. Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa.”

Por motivos diversos uma parcela da juventude evangélica se casa muito cedo e para piorar a situação, no momento menos propício.

Às vezes isso é fruto de uma decisão livre, porém, eivada de inocência, pois acreditam em contos de fada, onde tudo acaba bem e as pessoas são felizes para sempre de qualquer maneira. (Só espero que não culpem a Deus pelo insucesso).

Daí vem uma orientação: Não devemos seguir o nosso coração, pois ele é enganoso, e pode nos trair, mas que devemos assumir o comando do nosso coração, mantê-lo sob as rédeas da razão.

Outros fatores levam a esse casamento precipitado, como o pai que desconfia que a filha esteja transando com o namorado, então, faz uma pressão para que se casem logo, sem imaginar que isso pode dar errado lá na frente.

Outras vezes o casamento antes do tempo acontece porque de fato eles estão tendo vida sexual ativa e estão no sofrimento, pois sabem do pecado e então para se verem livres da culpa acabam acelerando o processo, sem que as coisas estejam prontas para isso.

Também encontramos aqueles casos onde a gravidez já aconteceu.

Eles saem para um encontro firmes no seu propósito de não transar, porém quando se encontram, o sexo acontece e aí eles não estão preparados para prevenir uma possível gravidez.

Você consegue imaginar uma jovem evangélica com uma camisinha na sua bolsa? Ou entrando numa farmácia para comprar pílulas anticoncepcionais?

Isso tem se transformado num dilema para os pais e também para os filhos.

Por um lado orientar para que se previnam é uma agressão a sua fé, por outro lado não falar nada e dar chance para uma gravidez inesperada é algo também nociso para as consciências paternas.

E isso tudo ainda sem falar em AIDS, Hepatite C, e outras tantas doenças.

Você consegue imaginar o pai que não ensinou sobre os cuidados, as prevenções e depois o filho ou filha acaba contraindo uma AIDS, já pensou nisso?

A verdade é que o preceito bíblico diz que o sexo não deve acontecer, mas negar uma realidade não ajuda em nada.Os estudos e estatísticas estão aí e comprovam.Os evangélicos também transam, embora seja contrário a sua fé.

De minha parte eu ensino a bíblia e falo sobre os cuidados, e deixo a escolha para que eles façam, mesmo porque não posso e não consigo viver a vida deles,e quando necessário faço ajustes na disciplina.E feito isso descanso em Deus.


O apóstolo João diz algo mais ou menos assim , “filhinhos não pequeis, mas , se pecarem saibam que vocês têm junto ao Pai, um advogado, Jesus Cristo, o Senhor, que é poderoso para vos perdoar e purificar de todo o pecado”. (Experimente trocar o verbo pecar por transar e veja como fica)

Veja que o mandamento é não pecar, porém ele não descarta a possibilidade de que o pecado aconteça.

Se João não descarta a possibilidade do pecado acontecer é porque ele sabe que alguns casos acontecem, então porque que eu como pai descartaria essa possibilidade?

Penso que o correto é ensinar o preceito de Deus, não transar antes de casar, porém não deixar de falar nas implicações como uma possível gravidez, como uma contaminação por doenças transmitidas no ato sexual.

E para o caso concreto, onde os jovens se preparam para um casamento precipitado,digo eu, é melhor enfrentar a realidade e seguir o conselho de Salomão, que a meu ver é mais que um conselho, mas um princípio de Deus para o sucesso do casamento, do que ir para um casamento desestruturado. E Salomão diz:

“Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa.” (Pv. 24:27)

Esse é um dos caminhos pelo qual um casamento duradouro deve passar, fuja disso e se prepare para o fracasso ou para uma infelicidade longa e duradoura.

Antes de construir um lar (casa) é preciso lavrar um campo, plantar uma lavoura, é preciso ter trabalho, ter como ganhar a vida, é preciso terminar os estudos , quem sabe seja preciso amadurecer um pouco mais, sanear as dívidas, ter para onde ir, é preciso ter uma estrutura que suporte o peso de um casamento.

É isso que Salomão está falando. Esse é o recado.

É melhor enfrentar a pressão da família, da igreja, ou mesmo repensar a própria escolha e esperar o momento mais oportuno do que dar resposta a essas pessoas e correr o risco de ser infeliz para toda uma vida.

E lembro, casar-se para consertar um erro é errar de novo.

E mais:

“Até que a morte os separem”, sim.
“Até que as dívidas e necessidades os separem”, não.


No amor de Cristo Jesus

Pr Ismael e Pra Cleire.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...