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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Presente para o pai não precisa ser caro, tem que ter significado.


No Dia dos Pais, a escolha do presente para o seu querido nem sempre é uma tarefa das mais fáceis, não é? A lista de possibilidades costuma ser grande. Camisa, perfume, livros, cinto, meias, gravata, furadeira e outros itens que, no fundo, sempre nos deixam com aquela dúvida: será que ele vai gostar disso? Dar presentes, alguém já disse, é uma arte. Mas dar um bom presente não significa necessariamente ter que gastar muito dinheiro ou dar algo vistoso. O economista Beto Veiga é partidário de um conceito bastante original. O conceito do presente "anti-coisa", termo cunhado pela consultora americana April Dykman, mas já praticado por muitas pessoas.

Para Veiga, o ideal é pensar na felicidade que aquele presente vai trazer à pessoa, e não no seu valor material. "A proposta de um presente "anti-coisa" é proporcionar momentos e experiências em vez de bens materiais", explica o consultor.  
Pai e Filha
Reconhecimento entra no pacote
Segundo a psicóloga Denise Pará Diniz, especialista em terapia comportamental, o mais importante na hora da escolha é refletir sobre a mensagem que você gostaria de passar com o presente. A psicóloga argumenta que esta data é perfeita para ser utilizada como um momento de agradecimento, seja por alguma situação recente, por uma circunstância difícil em especial ou, sobretudo, pelo conjunto da obra - um "obrigado" pela vida inteira.

"Em um momento recente é possível agradecer por algo benéfico que ele fez ou algum problema que ajudou a resolver. Como, por exemplo: se o seu pai bancou sua faculdade ou um curso de pós-graduação pode presenteá-lo com um convite para a formatura ou até mesmo o diploma. Esta é a ocasião de mostrar que o gesto do pai deixou o filho fortalecido, e é a oportunidade de agradecer pelo investimento", explica Denise Diniz. "Quando vamos presentear alguém, é importante ter respeito e reconhecimento pelo outro". 
Dia dos Pais - foto Getty Images
Laços fortalecidos entre pais e filhos
A ocasião pode ser aproveitada para o simples exercício de estar junto. Promover um almoço, relembrar bons momentos ou simplesmente botar a conversa em dia. É importante usar esta data para homenagear seu pai, seja com um presente, com um telefonema ou uma carta.

Um presente escolhido com carinho e pensado também pode ajudar a resgatar o vínculo e o sentido desta relação entre pais e filhos. Experiente em questões familiares, a terapeuta Denise Diniz cita como exemplo a história de um pai que ajudou o filho recém-divorciado a superar a situação e a esclarecer o novo cenário familiar ao neto.

"A criança não aceitava o fato e o avô a ajudou muito nesta fase de aceitação. Passado certo tempo, o menino fez um desenho da família e mostrou ao pai, parecendo estar conformado com a situação. O pai, por sua vez, presenteou o avô com o desenho, em agradecimento pelo apoio e carinho", conta a especialista. 

Não tem preço
Outra vantagem interessante do presente anti-coisa é que a noção de valor assume outros contornos. "Quando partirmos para um presente anti-coisa ele deve ser significativo para quem irá ganhá-lo, o que não é sinônimo para a palavra "caro", diz o consultor Beto Veiga.

Obviamente que também é permitido comprar presentes, afinal com a dedicação e o carinho na escolha, é perfeitamente possível agregar um valor afetuoso ao item. Se o seu bolso permitir, você ainda pode satisfazer seu pai, proporcionando a ele um curso, uma viagem ou um dia de relaxamento no Spa. Além disso, ainda é possível incentivá-lo a começar uma atividade física, bancando a matrícula em um clube ou academia, ou ainda uma experiência incomum que você sempre soube que ele quis provar, como um passeio de balão ou a prática de um esporte radical.

"Se há condições - de tempo e de dinheiro - para dar um presente material, isso é ótimo e também tem seu valor. Porém, sem esquecer o valor mais importante: A união entre a homenagem, o respeito e a mensagem a ser transmitida", explica a terapeuta Denise Diniz

O casamento de Jó.


Por Pr Ismael.

Encontramos nos livros bíblicos bonitas histórias de amor conjugal.Vemos por exemplo, a dedicação de Jacó que trabalhou por sete anos por sua amada Raquel, mas que na hora lhe foi entregue a irmã Lia, tendo ele que trabalhar mais sete anos, e o registro deste fato diz que " pareciam poucos dias, tamanho era o seu amor". Encontramos também o casal 20, Salomão e a sulamita; Elcana e Ana, aquele que amava a esposa, porém,  tinha uma amante convivendo dentro de casa, no entanto, Deus ouviu a oração de Ana e fez um milagre duplo, concedendo-lhe um filho e tirando de cena a amante Penina. Realmente, tem muita história interessante.
Gostaria de compartilhar com você um pouquinho da vida conjugal de Jó, o homem a quem Deus se referia como um homem justo sobre a face da terra.
As informações de sua vida amorosa não são muitas, porém, o suficiente para nos certificarmos que ele possuía uma família bonita, bem estruturada, onde o amor conjugal estava sempre presente. Haja vista o número de filhos, dez num primeiro instante e mais tarde outros dez.

Seus filhos eram tratados com igualdade, tantos as meninas como os meninos. Jó lhes ensinava a caminhar em unidade e harmonia.
Havia por parte dele, todo um cuidado com a vida espiritual, e sempre depois de um tempo de festas e alegrias, Jó comparecia diante de Deus e realizava sacrificios pelos seus filhos, pedindo o perdão do Senhor, caso houvessem cometido algum excesso pecaminoso.


Jó era um homem rico, importante no lugar, mas nem por isso deixava de ser um "homem de família".Ele recebia seus filhos em casa, juntamente com seus empregados, estavam sempre juntos, era respeitado e admirado por todos. Imagino que as pessoas desejavam ouvir Jó falar, creio que a sabedoria estava nele, e os seus ensinamentos do "bem viver" era constantes.Que mais poderia querer da vida este Jó?  


E Jó sabia que o adultério era  um grande inimigo e então não facilitava, pois tudo que ele não queria, era perder sua família.Sobre isso ele dizia:


"Fiz concerto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?
Porque, qual seria a parte de Deus vinda de cima, ou a herança do Todo-Poderoso desde as alturas?
Porventura não é a perdição para o perverso, o desastre para os que obram iniquidade?
Ou não vê ele os meus caminhos, e não conta todos os meus passos?"Jó 31:1-4.


A preocupação dele com a continuidade do casamento e junto dele a existência de vida em família,era grande, e fez um pacto consigo mesmo de não olhar com desejo para outra mulher que não a sua esposa. Isso me faz lembrar as palavras de Jesus quando diz que se tão somente olhares para uma mulher desejando-a em seu coração, já adulterou com ela.

Jó tinha repugnância do adultério, apresenta-o como uma coisa maligna, como de fato é:

"Assim como os olhos do adúltero aguardam o crepúsculo, dizendo: Não me verá olho nenhum; e oculta o rosto" Jó 24:15. 


Os adúlteros fazem assim, se comportam de modo a passar desapercebido, pensam que ninguém os vê, e querem passar impune diante de suas maldades.
Salomão dizia que o  Senhor está de olho no caminhar de um homem, por isso é preciso cuidado com a forma com que andamos, porque o excesso de loucura traz a morte. (veja Pv 5:21-23).
Veja que Jó, além ser um homem apontado por Deus como justo, bom pai de filhos, era um marido fiel, protetor do casamento.Quando se quer uma família harmonica, ajustada, vivendo com alegria, é preciso proteger o casamento contra os seus inimigos. Não tem jeito de construir família assim, se o adultério estiver no coração.
 Jesus falou que se os  ventos e as muitas águas derem contra a uma casa, veremos qual casa foi construida na verdade e na justiça, pois somente esta permanecerá em pé.


Bom, mas os dias maus chegaram na casa de Jó: Morreram tragicamente seus filhos, perdeu seus bens, ficou terrivelmente doente, acabou a alegria, perdeu o respeito de todos, a admiração tornou-se coisa do passado.
Tenho dito que diante de uma crise, outras surgem com mais força e não foi diferente na vida de Jó. Quando tudo ia mal , sua mulher, aquela com a qual tivera 10 filhos, aquela a quem tanto amava a ponto de fazer um pacto consigo mesmo de não traí-la ,nem mesmo em pensamentos, pois é, ela mesma, aproxima-se dele e fala: Então sua mulher lhe disse:  

" Ainda reténs a tua sinceridade? amaldiçoa a Deus, e morre.".Jó 2:9.

Ela naquele momento de aperto não aguentou e saiu do senso de equilíbrio, perdeu o controle emocional. Ela não queria mais ver o sofrimento do marido, desistiu de Deus, pois nas suas palavras entende-se que ela já não tinha sentimentos bons para com o Senhor, então, manda que Jó também abandone a fé em Deus e morra, colocando fim naquela dor.


Quantas vezes vemos esta mulher como alguém pouco digna, mas a vida nos ensina, e hoje, eu consigo compreende-la. Já imaginou você com uma família linda, filhos a sua porta, abundância de bens, posição social, uma marido fiel , temente a Deus, e de repente, tudo se acaba com tragédias seguidas uma após a outra. Quem não perderia o controle, quem não sairia da razão?

Mas queridos, a história deste amor não acaba aqui. Vejo o final desta história:


"E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto, em dobro, a tudo quanto dantes possuía.
Então vieram a ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um um pendente de ouro.
E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas.
Também teve sete filhos e três filhas.
E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da outra Cassia, e o nome da terceira Keren-hapuch.
E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.
E, depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos, e aos filhos dos seus filhos, até à quarta geração.
Então morreu Jó, velho e farto de dias" Jo 42:10-17.



Você consegue imaginar isso? Deus mudou a história daquele amor. Foi tudo trazido de volta, com dupla honra, inclusive o amor conjugal. Mas como assim, você me pergunta? Meu querido, Jó teve com ela mais dez filhos, e será que é todo dia que alguém gera dez filhos com outro sem que haja entre eles amor? 
O amor deles permaneceu durante a crise, houve sim, momentos de desespero, mas enquanto muitas mulheres no lugar dela teriam desistido de Jó , ela permaneceu ali, firme.

E o que este casal ensina ? Nos ensina que durante os dias maus, quando as trevas chegam, é preciso perseverar, continuar, e esperar em Deus, até que o sol brilhe de novo sobre o casamento.


Em tudo isso não pecou Jó.


Abraços. Pr Ismael.

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